Indiferença Sempre poderei dizer de ti coisas agradáveis na proporção da tua irrelevância. Por ora, só insultos aplacam a minha ira. Tempo, lugar e circunstâncias do meu desatino não enfunam a tua vela. No pragmatismo do teu cálculo, alijas carga que te soma Tormentas. Sou quinquilharia que não rende canela. E zarpas. Nos teus olhos a antevisão das conquistas, dos meus, todo o mar numa gota de saudade.